Antonio Soares desde
menino começou a se revelar. Certa vez no exame de português, no
Atheneu, onde os alunos deveriam dissertar sobre um tema livre, escreveu uma
carta ao presidente da república da França. E começou assim: ‘MEU CARO
Poincaré”. Tratando-o por “você”,
agradecia a hospitalidade recebida na França e colocava sua casa em Natal à
disposição, não esquecendo de mandar lembranças à ”Madame Poincaré”. Cascudo,
era um dos examinadores da banca e deu-lhe nota dez. Os demais um conservador
indignado, deu “zero”, o seguinte indeciso, colou um “seis”. Prevaleceu o
último julgamento.
Iniciou seu curso superior na Faculdade de Direito do
Ceará e conclui no Recife, em 1941. Foi advogado de ofício da Justiça Militar, depois Procurador da LBA, Consultor
Geral do Estado, Chefe da Casa Civil do Estado no governo de DINARTE MARIZ.
No pleito de 19 de janeiro de 1947 foi eleito Deputado
Estadual, tendo presidido a Comissão de Justiça. Nas eleições de 3 de outubro
de 1950 não conseguiu sua reeleição, porém, em 1952 foi convocado para assumir
a cadeira de Deputado Estadual.
Foi também professor titular da cadeira de Direito
Penal na UFRN, sendo durante dez anos vice-diretor, e diretor da Faculdade de
Direito de 1971 a 1975.
No tempo de estudante fazia “versos futuristas”,
sempre com o pseudônimo de ARMINDO SAMAPAIO. Era escritor e bibliófilo
especializado em autores norte-rio-grandense. Foi fundador da Academia Potiguar
de Letras e membro da ANL
FONTE – LIVRO 400 NOMES DE NATAL
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